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2007: ANO DE COLHEITA DE SANTOS – Antônio Elias se foi...

2007: ANO DE COLHEITA DE SANTOS – Antônio Elias se foi...

 

 

 

 

 2007: ANO DE COLHEITA DE SANTOS – Antônio Elias se foi...

 

 

O Reverendo Antônio Elias partiu ao encontro de Jesus. Sim! Entrou no gozo de seu Senhor há uma semana na Terra e há muitas eternidades atrás para o sentir dele agora.

 

Ouvi falar do Reverendo Antônio Elias quando ainda tinha dez anos e morava em Copacabana.

 

Mamãe o ouvira em Manaus quando eu tinha apenas dois anos de idade e gostou muito dele.

 

“Aquele homem é diferente”, dizia ela.

 

Foi estimulado pelas palavras de mamãe que já cheguei com o coração aberto para ele desde menino.

 

Assim, quando mudamos para Niterói em 1966 e fomos visitar a Igreja Betânia, recém inaugurada, logo me afeiçoei a ele e a toda a sua casa.

 

Fiquei amigo dos filhos e chamei a D. Maria José de mãe e o reverendo de pai.

 

Fui acolhido por eles em tudo e todas as circunstancias de minha vida juvenil.

 

Nunca vi um olhar de censura no Reverendo Antônio Elias.

 

Mesmo sabendo de muitas das loucuras da minha juventude apenas expressava esperança enquanto tratava tudo como gripe de adolescente.

 

Depois de meu pai os principais estímulos que tive no meu ministério vieram do Reverendo Antônio Elias.

 

Foi ele quem me disse [quando me ouviu orar aos 13 anos de idade] que Deus iria me usar muito em minha geração.

 

Foi ele quem me enviou a São Paulo a fim de substituí-lo quando eu ainda era um menino de 20 anos. E daí para frente em muitos outros lugares.

 

Foi ele quem me ensinou que a fé em Jesus poderia e deveria ser profundamente humana.

 

Foi também com ele que vi que homem chora, e muito; pois, quase sempre chorava ao anunciar o Evangelho.

 

Foi também com ele que aprendi que o amor de Deus era muito maior que as besteiras humanas.

 

Ele era aberto a tudo, porém sempre apegado à Palavra.

 

Sua maior marca era o bom humor. Ninguém chegava triste e saía sem dar uma risada com ele.

 

Lamentei não ter podido estar presente no funeral dele. Não fora o fato de que cerca de 30 familiares meus estão aqui em casa, eu teria ido ao Rio abraçar a família e dar um beijo no corpo dele. Beijei-lhe o espírito ao invés.

 

A liga que me une a eles, aos da casa do Reverendo Antônio Elias, é de natureza mais que profunda.

 

Dona Maria José, Lúcio, Lucília, Cecé e Téo sabem que os amo de todo coração.

 

Assim, como disse meu amigo Manfred Grellert quando da passagem de meu paizinho em setembro passado, repito com ele que “o céu está se tornando cada vez mais interessante”.

 

Com toda gratidão a Deus pela vida do Reverendo Antônio Elias e de toda a sua casa, e com o empenho de minha amizade sem fingimento,

 

 

Caio

 

29/12/07

Lago Norte

Brasília

DF

 

    

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