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CAIO BOM ÂNIMO DE FÉ D’ARAÚJO – meu pai!

CAIO BOM ÂNIMO DE FÉ D’ARAÚJO – meu pai!

 

 

 

 

CAIO BOM ÂNIMO DE FÉ D’ARAÚJO – meu pai!

 

 

 

Meu pai perdeu a consciência ativa há alguns dias; mas o poder de seu subconsciente e de seu inconsciente organizado e pacificado [sem sombra e sem fantasmas, antes cheio de verdade simples e de luz] se tornaram agentes precípuos na sua recuperação [óbvio que com ajuda médica e medicamentosa].

 

Grande poder há num espírito reto, simples, cheio de bondade, de fé e do Espírito Santo!

 

Daí Jesus ter insistido tanto em dizer: “Não temas!”; ou: “Não temais”; ou ainda: “Tende bom ânimo!”.

 

Deus colocou cura no ânimo; no bom ânimo!

 

Sem bom ânimo, somente mortos a serem ressuscitados. Mas se a pessoa está viva, bom ânimo é requerido.

 

Bom ânimo é o que precede a fé. De fato bom ânimo é fé em estado natural, como Graça de Deus à existencialidade humana.

 

O dia está lindo, o ânimo está bom. Então, vem uma má notícia, e o ânimo se torna mal; e, com ele, todo o mundo antes belo é pintado de feio.

 

Passei toda a vida sendo treinado por meu pai a ter bom ânimo. De fato, antes mesmo de a fé nos chegar como fato do Evangelho, todos em nossa casa, desde os tempos de meu avô João Fábio, fomos educados no bom ânimo.

 

E que diferença faz!

 

Assim, mais uma vez, vi o poder do bom ânimo enchendo um espírito que na fé já transcendeu as más notícias, tão tomado que ele [papai] está pelo espírito da vida.

 

De fato ele não estava andando sobre as águas como Pedro tendo vindo a afundar pelo medo.

 

Não! Ele esteve sem medo o tempo todo; mesmo quando se dizia que talvez da cirurgia ele não saísse.

 

Na realidade o bom ânimo dele brotou do fundo das águas, quando, começando a ser dado como em estado de quase desengano [tudo de modo muito polido e meigo], ele reagiu do fundo das águas de seu ser [ora subconscientemente; ora inconscientemente; mas sempre tomado de fé — parecia que até morto ele falaria]:

 

“Não estou morto não. Não. Não. Não. Nunca. Não retrocederei. Já estou curado. Essas coisas são apenas poeirinhas para o Senhor. Eles não sabem nada disso. Eles não O conhecem!”

 

Disse isto e “passou” para onde estava — num mundo de olhar perdido, fixo e sem resposta!

 

E para completar, dá uma “rápida voltada”, e ainda cita Isaías de cor, mesmo que no mais da vida ele não soubesse de mais nada [foi somente antes de ontem que ele perguntou: Já fui operado?]:

 

 “Os jovens se cansam e se fatigam; e os moços de exaustos caem. Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças; sobem com asas como águias; correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” — e, após dizer isto, sumiu de novo no olhar catatônico.  

 

Mas Deus e a graça da fé cheia de bom ânimo, em associação com os remédios e o esmagador amor da família, o fortaleceram mais uma vez; e, pela Graça de Deus, hoje, ele já se encontra bem e quase que totalmente fora de perigo.

 

Ontem ele me chamou e disse: “Meu filho, será que não dá pra gente comemorar tomando um guaraná?”.

 

Pedi permissão ao médico e trouxe-lhe o guaraná.

 

Antes de eu sair ele me disse:

 

“Recebi uma carta!”

 

Eu indaguei de quem.

 

“Da Globo. Eles estão procurando gente forte para compor um novo elenco” — disse e riu marotamente.

 

A vida de meu pai é a história do bom ânimo e da fé.

 

Por isso, tudo o que diz respeito a ele nesses mais de 80 anos de vida tem cara e cheiro de milagre o tempo todo.

 

Homens assim, mesmo mortos ecoam vida!

 

Nele, em Quem o bom ânimo é a graça da existencialidade que não desiste jamais de viver na esperança,

 

 

Caio

 

16/08/07

Manaus

AM

 

 

 

 

 

Pedi licensa ao médico de plantão na UTI e mandei buscar um guaraná. Conversamos várias coisas. Ao final, quando eu tinha que sair, ele me disse: "Recebi uma carta". Perguntei de quem. "Da Globo!"--disse ele. "Da Globo? Por que?"--indaguei. "É que eles estão precisando de gente forte pra compor o elenco!"

 

A vida de meu pai e a existência diária de um homem que nasceu e aprendeu o bom ânimo, e que depois teve a revelação da fé. 

 

Ora, tal composição muda o mundo, muda qualquer mundo, muda todo mundo que assim crer e avnaçar.

 

 

Nele, em Quem se aprende bom ânimo sempre,

 

 

Caio

 

16/08/07

Manaus

Am

 

 

 

 

 

 

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