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DE ADRIANA PARA NÓS: papai, mamãe, eu e as manas!

DE ADRIANA PARA NÓS: papai, mamãe, eu e as manas!

 

 

 

 

 

DE ADRIANA PARA NÓS: papai, mamãe, eu e as manas!

 

 

 

Meu Amor, minha vida, meu marido.

 

Como sua mulher, quero dizer que nunca em minha vida vi um (pai tão Pai e um filho tão Filho) amor tão grande e cheio de riquezas como de vocês, Caio e Caio.

Ele sempre foi pai de muitos, e eu me sentia assim, como ele me chamava:

–Minha filhinha querida, sabia que você é muito amada?

          Eu me sinto tão feliz e privilegiada com o amor que ele me amou e com o amor que eu amo os seus pais.

          Ele e a D. Lacy sempre foram Um e agora mais do que nunca.

          O amarei nela.

          Sempre sentirei saudades de tudo, das nossas conversas, dos dengos e galanteios, e do quanto ele ficava feliz com qualquer notícia ou novidade que dissesse respeito à sua felicidade. O respeito e admiração que eu tenho por eles só crescem e crescem!

          E como cresceu naquele dia maravilhoso, que eu tentei persuadi-lo a tomar “aquela” atitude cheia de “razões” e “psicologias” e “conhecimentos humanos”, e então, depois de ouvir tudo com a maior paciência, ele me disse com a doçura mais encantadora, sem sair daquela “linhazinha” (como ele dizia...) da sabedoria que frutifica imediatamente:

          – Minha filhinha, isso é tudo muito inteligente, racional e etc., mas é muito carnal ainda! Não seria assim que Jesus faria, não é assim que ele espera que a gente faça!

          E eu, maravilhada, o ouvia me instruindo na verdade com toda a mansidão, mesmo sendo “contra” ele. Para ele não tinha contra ou a favor, mas o prazer Maior de agir como Jesus. Pobre de mim, achando que ele engolia sapos...

          Seu pai não os engoliu, mastigou-os apenas contra o “adversário das nossas almas”, e os cuspia sorrindo aos pés da cruz. Sem danos para ninguém...

          Que Diferença, ele fez pra mim, sendo sempre o evangelho vivo. Meu marido queria estar com você, que é o fruto gostoso desse Galho da videira. Pra falar mais e mais de tudo o quanto ele me deu e que guardo em meu coração.

          Esses poucos dias que o visitei na UTI, o deixaram completar a obra dele em mim, como Amigo de Deus.

 

Não conheci Abraão.

Não conheci David.

Não conheci Isaías.

Não conheci Paulo.

 

          Conheci Caio Fábio D’Araújo. Meu sogro. E isso muito me alegra e pacifica.

 

Jesus Vive nele, e ele em Jesus.

 

Essa é a nossa Morada Eterna, o grande amor que Nele, ele nos amou no Pai.

 

Dê um beijo, beijo diferente,

 

Beijo de amor e reverência.

 

Beijo meu,

 

no seu coração,

 

no da D. Lacy, tão amada,

 

no da Suely,

 

no da Aninha.

 

Sua mulher,

 

                   D’Araújo

                               filha.

 

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Meu amor, minha mulher, meu conforto,

 

 

Que posso lhe dizer?

Apenas choro.

Apenas adoro.

Apenas queimo.

Apenas cheiro.

Apenas ando na muleta...

Apenas me apoio na bengala.

Apenas na gala da bengala.

Apenas bem em gala.

Apenas me regala.

Apenas me in-gargalo.

Apenas me sento galho.

Apenas galhinho desse Galho.

Apenas filho desse Caio.

Apenas pai dos netos dele.

Apenas marido da nora dele.

Apenas irmão das filhas e filhos dele.

Apenas grato de que em 15 de março de 1955 eu nasci na casa dele.

 

Tudo será feito como você pediu.

 

Eu tenho você aqui comigo, assim como você me tem aí contigo!

 

Eu te amo sempre, e sempre te amarei!

 

Com saudades multiplicadas pela Saudade que multiplica,

 

 

Caio,

Teu marido.

 

15/09/07

Manaus

AM

 

 

 

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