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Opinion

ESTUPRO DE “DÉBORA”: EXCREMENTO SOBRE A ARCA DA ALIANÇA!

ESTUPRO DE “DÉBORA”: EXCREMENTO SOBRE A ARCA DA ALIANÇA!



“Como é seu nome” — perguntava o gorila que já havia espancado a moça, deixando seu rosto arrebentado, e sua virgindade psicológica de 40 anos, dilacerada pela violência do tarado. “Débora! Meu nome é Débora!” — balbuciou a menina-mulher; gente boa de Deus. “Fica aí, Débora! Eu vou buscar a tua bolsa! Fica aí!” — urrava ele, deixando-a no meio do mato. Ela, apesar de estar toda ensangüentada em razão das agressões e do estupro violentíssimo, conseguiu aproveitar a chance e esgueirar-se mais para dentro do mato ainda, sendo capaz de ficar tão encolhida que não foi mais achada pelo homem que a atacara na rua, naquela quarta-feira à noite, quando ela, alegre e distraída, caminhava confiante na direção do grupo de oração que ela dirigia. Não foi sem briga que o animal conseguiu subjuga-la. Lutou enquanto pôde; até não ter mais energia alguma! Ela é noiva; e guarda-se para ter seu homem-marido. Sim, o homem que ela viesse a amar com correspondência; conforme agora está acontecendo. Então, ontem à noite, andando ao encontro dos amigos de fé, foi assaltada aos socos e gravatas, sendo puxada para dentro do matagal. Foi vencida na porrada! Depois de morrer e ressuscitar... Entrou em casa, pouco tempo depois de haver saído, toda espancada, com a face arrebentada, e com uma torrente de sangue ensopando a sua calça. Ela era virgem, embora, há muito tempo tenha sido casada. Casamento só tira a virgindade quando casa, quando não casa, não tira nenhuma virgindade. O hímen fica na alma; e toda mulher sabe disso. Hoje, entretanto, depois de estuprada, está mais virgem ainda; pois, a maldade do agressor não teve o poder de romper o hímen de seu coração, que é virgem mesmo que a maternidade lhe dê 10 filhos. O estupro dessa amiga de Adriana, minha mulher, é algo nojento como a entrega da cabeça de João Batista na bandeja, para Salomé! Conversando com uma amiga comum aqui ao meu lado, ouço Adriana dizer: “Estou me sentindo agredida como se fosse um sacrilégio. Ela, estuprada, é sinal dos tempos! É como entrar no Templo e fazer xixi na Arca da Aliança!” — entre outras coisas é o que ela está dizendo agora. “Débora”, no entanto, no meio daquela angustia indizível, foi o “apelido” que a moça tomou para si a fim de não dizer seu próprio nome, que de Débora não tem nada. Mas mexeram com “uma juíza de Israel”. Certas pessoas existem como “almas coletivas”; como “reservas de bondade”; como “signo de santidade”; como “saúde humana”; ou ainda como “cara de misericórdia” — tudo isto para que nesses últimos dias não nos esqueçamos como o homem é; já que ele se encontra cada vez mais raramente sobre a Terra. Ora, “Débora” é uma dessas pessoas! “Hoje violaram uma princesa em Israel!” — bradou Adriana, aos prantos, quando soube do que havia acontecido a essa amiga tão mais que especial! Obviamente Adriana não tem nada a ver com os “israelismos evangélicos” e nem tampouco com essa idéia de “princesa” conforme o termo se “vestiu”, pela conotação que a teologia da prosperidade deu a ele. Mas entendi tudo o que ela quis dizer. Na realidade ver uma mulher pura de coração, por escolha livre e não legalista; que dedica sua vida a todos, dos pais aos estranhos; e que esperou com toda tranqüilidade a possibilidade de se casar apenas se isso fosse bom — vir a ser atacada com tal impiedade; ou remete a pessoa para a ira santa, ou para as perguntas que os maduros em Cristo já não conseguem mais fazer; tipo: “Por que com ela?”—; ou, então, impele para algo que os maduros em Cristo também não deveriam ter vontade de fazer; mas que eu, na minha seletiva e deliberada imaturidade, praticaria hoje, depois de ouvir essa história e de ver a dor dessa tragédia na face de minha mulher; sendo que ela própria, aos 15 anos, foi também violentada de modo igualmente violento. Sim, eu estou com aquela terrível vontade (que Graças a Deus passa rápido!) de encontrar esse gorila, de quebra-lo devidamente, em cada osso e junta do corpo, com os próprios braços, sem arma ou ajuda de ninguém; e, depois, amarrá-lo numa cadeira, com as duas pernas bem abertas e atadas à tocos cravados no chão; fazendo o mesmo com os braços, abertos de lado a lado —; para, então, capar o cara, ouvindo seu uivo como melodia. Este é o meu salmo 137 de raiva humana! É meu salmo de instinto, de animal que odeia a covardia, a maldade, o abuso, o estupro, o espancamento de mulheres, a escravidão, e o aviltamento e a humilhação dos puros de coração. E que, imaturamente, sofre do instinto de capar estupradores, embora seja sempre coisa do momento. “Débora”, amiga querida, que o Senhor cubra você com o agasalho do amor Dele; e que Ele mesmo faça você dormir no conforto do Peito Eterno! “Débora”, Adriana diz: “Querida irmã e amiga, eu te amo!” Nele, que foi abusado, mas intercedeu pelos abusadores, Caio
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