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MORRE O REV. NEHEMIAS MARIEN

MORRE O REV. NEHEMIAS MARIEN

 

 

 

 

 

 

MORRE O REV. NEHEMIAS MARIEN

 

 

 

Acabo de receber a informação da morte do Rev. Nehemias Marien. O sepultamento  está acontecendo hoje, dia 20 de janeiro. O endereço para quem desejar enviar uma mensagem de conforto para a Eglê,  filhos  e  netos: - Rua  Guimarães  Natal nº  31 – Fundos;  Copacabana - Rio – RJ; CEP 22011-090; ou pelo telefone 21 - 253-3610.

 

Conheci o Rev. Nehemias quando menino, vendo-o no programa J. Silvester, respondendo sobre a Bíblia — tipo: Gincana de conhecimento histórico e de memória de textos e referencias bíblicos. A razão da gincana seria angariar fundos para a construção de um templo ecumênico.

 

Como ele e o Rev. Antonio Elias eram amigos, vim logo a conhecê-lo pessoalmente, aí pelos meus 13 anos. Isto porque de vez em quando ele pregava na Igreja Presbiteriana Betânia, onde minha família se congregava.

 

Meu pai tinha reservas sérias em relação à proposta principal do Rev. Nehemias, que era uma espécie de Ecumenismo Universal.

 

Papai era, então, já um homem cheio de amor e graça para com todos, mas julgava que, historicamente, a mensagem do Evangelho não deveria se tornar uma bandeira para encontros religiosos; posto que, para ele, o Evangelho era a Boa Nova, e não uma contribuição ao saber Universal.

 

Quando me converti, aos 18 anos e meses, o ministério do Rev. Nehemias estava no auge. A Igreja Presbiteriana de Copacabana não parava de crescer, e uma mocidade forte e alegre encantava a quem por lá passava.

 

Foi nesse tempo, aí pela metade da década de 70, que conheci lá, junto ao Nehemias, o Rev. Guilhermino Cunha, que logo depois assumiu o pastoreio da Catedral Presbiteriana do Rio. 

 

Fui pregar várias vezes na Igreja de Copacabana durante o tempo em que Nehemias foi pastor lá.

 

Depois, já em 1980, Nehemias me convidou para trabalhar com ele. Naquele tempo eu pastoreava em Manaus. Três dias depois do convite dele fui visitado por uma manifestação de revelação divina, através de um irmão, em São Paulo, e que me descreveu fisicamente o Nehemias, reproduziu literalmente as suas palavras para mim — e concluiu com a seguinte palavra: “É pro irmão não ir. O caminho dele não é o seu”. E eu não fui. Eu não estava procurando nada; e o tal homem não sabia de coisa alguma. Veio assim, do nada...

 

No curso dos anos, Deus sabe que falo a verdade, lamentei muito, muita coisa desnecessária que eu via se manifestar na vida do Rev. Nehemias — coisas como: seu compromisso obsessivo com relação ao tal Ecumenismo Universal; sua constante tentativa de chocar as pessoas com aparições junto a “pais e mães de santos”, em comunhão espiritual; ou celebrar a Ceia do Senhor sobre a camisa do Flamengo, a fim de fazer forte impressão para a mídia; ou suas idas por décadas aos encontros de Nova Era; ou sua tentativa de justificar a prostituição evocando os costumes gregos das prostitutas cultuais; ou a realização de casamentos gays com nítida decisão de usar a mídia para divulgar o “choque”; e várias outras coisas; Deus sabe.

 

Entretanto, na presença de Deus e de vários amigos, como o Guilhermino Cunha, ou com o testemunho da Adriana, hoje como minha mulher — afirmo que eu sempre senti profunda e doída afeição pelo Nehemias.

 

Há dois anos, quando já estava com o pé em Brasília, antes de ficar definitivamente aqui — pedi a um amigo comum que me conseguisse o telefone do Nehemias, pois havia sido informado que ele estava seriamente enfermo, e eu desejei muito vê-lo e visitá-lo.

 

Fatores do cotidiano se interpuseram entre esse meu desejo e o encontro, e, literalmente, acabei sem vê-lo ainda aqui.   

 

Vê-lo-ei além, na Casa do Pai.

 

Sim! No amor de Deus verei ao Nehemias na Casa do Pai, sem mais os traumas que tanto o influenciaram; sem mais o trauma da religião que não o acolheu em suas idéias; sem sua fixação sacerdotal religiosa; sem sua obsessão pelo ecumenismo religioso; e sem necessidade de chocar o mundo com nada — mas, agora, na Casa do Pai, totalmente livre de tudo, encontrá-lo-ei mergulhado em plenitude de entendimento.

 

Tudo o que eu gostaria pessoalmente de ter visto na vida dele era aquele vigor obsessivo na promoção da causa ecumênico-religiosa, ter sido todo ele canalizado para o anuncio amoroso do Evangelho.

 

Mas isto é minha opinião; jamais meu juízo. Prova disso é que sei que o verei na Casa do Pai, no amor de Deus, na Plenitude da Graça, nas alturas mais elevadas da compreensão, e na assembléia dos justificados pelo Sangue do Cordeiro; pois, se eu, sendo um verme, sei separar uma coisa da outra, por que, então, Aquele que é Pai e é amor não faria infinitamente mais?

 

Meu carinho, amor e respeito pela família dele; e minha certeza da Graça de Deus sobre ele — aqui expresso com toda veemência!

 

Nele, em Quem nossos traumas e confusões são discernidos, e Seu amor é sobre nós afirmado,

   

Caio

 

20/01/07

Lago Norte

Brasília

17: 20 mim.

 

 

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