English | Português

Devotional

O PAI/OLEIRO E A RELIGIÃO/OLEIRA...

O PAI/OLEIRO E A RELIGIÃO/OLEIRA...



O PAI/OLEIRO E A RELIGIÃO/OLEIRA...

Omar Caiam, um poeta, disse acerca do barro falando do oleiro: “Que tu não te esqueças de que um dia tu foste como eu; por isto, não me maltrates!

Sim, pois a coisa mais fácil que existe é o esquecermo-nos de onde viemos e de qual seja a nossa natureza essencial!

Agora, aparentemente mudando de assunto...

Imagine se o Pai do chamado “filho pródigo” fosse como a “igreja”, que, sendo apenas barro, surtasse o surto de um oleiro, de um fazedor de vasos, que tratasse o barro como se ele próprio barro não fosse.

Neste caso, o filho/barro sairia de casa no seu surto de independência ufanista. Estrepar-se-ia todo depois de consumir tudo... Então, caindo/o barro/em/si diria: “Pequei contra os céus e diante da Igreja/Oleiro; posto que na olaria da mina Igreja/Oleiro até os barros/trabalhadores têm pão com fartura; e, chagando..., direi: Igreja/Oleiro recebe-me apenas como um dos teus barros/trabalhadores!

E assim foi o filho/barro...

Chegando, porém, sua Igreja/Oleiro, ao vê-lo de longe, o ignorou... O filho/barro, porém, prosseguiu... E disse o que havia predeterminado antes.

Mas sua Igreja/Oleiro disse:
Este vaso não procede de mim. Não temos a mesma essência. Não sei quem ele é. Coloquem-no no forno como um trabalhador sem privilégios. Lembro-me de um vaso que um dia saiu daqui bem pintado; mas este é um vaso gasto e irreconhecível; e que ainda tem a presunção de querer ser algo meu ou de minha criação. Coloquem-no no fogo. Quem sabe um dia vire alguma coisa!

Esta é a parábola que a maioria conhece quando volta de seus erros à “Igreja/Oleiro”.

No caso da Parábola de Jesus o Pai é Deus e os filhos, até o “pródigo”, somos nós. E a recepção é de perdão e Graça.

Mas quando a “igreja” é o Pai/Oleiro, então a parábola é digna da lembrança de Omar Caiam:
Que tu não te esqueças de que um dia tu foste como eu; por isto, não me maltrates!

A nossa tendência quanto a esquecermos de nossa natureza, origem e essência é diabólica; assim como diabólico seria o Pai que esquecesse que o “prodigo” desfigurado era seu filho!

Diabólica também se torna a “Igreja” que se esquece de que seus vasos quebrados são exatamente da mesma natureza dela!

Quando Jesus contou aquela parábola Ele mostrava como o Pai era diferente da Religião/Oleiro/Presunçoso de Israel; a qual, sendo apenas barro, dadas as mudanças de poder histórico que lhes acometera exteriormente apenas como status e poder, tratava os publicanos/pecadores/barros como se barro mesmo ela, a religião, nunca tivesse sido e ainda não continuasse a ser.

O Pai de Jesus diz ao filho que retorna:
Psiu! Chega de falação. Ponham o anel da graça nas mãos dele e calcem-no com o Evangelho. Cubram-no com as melhores roupas da justiça da fé. E mais: preparem uma festa e convidem os anjos; pois, este meu filho é meu filho; posto que tendo estado morto e irreconhecível, reviveu; e estando se perdido de tudo e de si mesmo, caindo em si, foi achado”.

Portanto, graças de fato a Deus, o Pai/Oleiro não é a Religião/Oleiro!

Esta é a minha e a sua salvação!


Nele, em Quem a Graça é também nunca esquecermos que mesmo o vaso hoje mais belo não passa essencialmente de barro nas mãos da Misericórdia do Pai/Oleiro,


Caio
14 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília
DF
We use essential cookies and technologies in accordance with our Privacy Policy and, by continuing to browse, you agree to these conditions.
OK