English | Português

Reflections

VOCÊ É CAVALO OU CAVALEIRO DO APOCALIPSE?...

VOCÊ É CAVALO OU CAVALEIRO DO APOCALIPSE?...

 

VOCÊ É CAVALO OU CAVALEIRO DO APOCALÍPSE?...

 

“De onde procedem as guerras?” — indaga o apóstolo Tiago, irmão de Jesus.

 

O único real problema do homem é ele mesmo.

Nada além dele e disso...

Calamidades naturais matam pouco se comparadas ao que mata como resultado do que o homem faz.

Doenças são quase todas — pelo menos as que mais nos mataram no curso da História — o resultado da nossa própria produção.  

São os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...

Cavalo Branco [ίππος λευκός -híppos leukós]: Hegemonia de poder imperialista...

Cavalo Vermelho [ίππος πυρρός - híppos purrós]: Guerras que decorrem de tais ambições...

Cavalo Preto [ίππος μέλας - híppos mélas]: Crise econômica e alimentar como decorrência da Guerra, que decorre do surto de Poder...

Cavalo Baio [ίππος χλωρός, θάνατος - híppos khlōrós]: Morte que vem como conseqüência da Guerra e da Fome, com a proliferação de pragas e pestes...

Foram e são esses Quatro que movem as principais calamidades humanas na Terra!

Ora, tais coisas vêm todas de nossa “carne”, conforme nos disse Tiago; ou seja: elas vêm da nossa cobiça, dos nossos surtos de narcisismo, da nossa vontade insaciável por poder, domínio e controle.

É assim do ponto de vista do Fenômeno Global que nos acomete no curso da História, como também se trata de um fenômeno existencial e intrínseco, o qual habita a nossa natureza.

Os Quatro Cavaleiros existem não apenas no mundo e em suas grandezas históricas, mas, também, sobretudo, existem em nós.

No mínimo nós somos os “Cavalos” desses cavaleiros do Poder, da Guerra, da Fome e da Morte.

A fim de ver a força e a persistência desses poderes, basta que se olhe para nós mesmos, ou, então, apenas para aquilo que nos cerca e que surge como resultado das nossas decisões pessoais, nas quais somos poderosos o suficiente a fim de mudar ou não o curso de uma determinada ação e suas conseqüências...

No fim tudo tem apenas a ver com a “carne”, com o desejo, com o surto de poder, com a vontade de hegemonia, com o egoísmo, com o apetite pela morte, ainda que saibamos as conseqüências...

Na realidade todos pensam que são as ações dos outros que são importantes; as nossas não...

Assim, vendo o potencial dos Quatro Cavaleiros apenas nos homens e mulheres grandes da Terra, esquecemos-nos que tais homens são exatamente iguais a nós. E, assim, não vemos que o poder de mesquinharia, de guerra, de briga, de confusão, de traição, de carência, de necessidade de afirmação, de ódio, de vingança, de cobiça, etc. — são realidades presentes em todos, e, portanto, a partir do pequeno [nós] se pode entender que o grande [eles] apenas tem maior poder de devastação na sua decisão e escolha...  

De fato existem Quatro Cavaleiros no Apocalipse, mas os cavalos são a soma de nós; das mulas e jumentos sem entendimento, os quais serão freiados apenas pelo Cabresto das Calamidades...

Portanto, antes de reclamar do Mundo, olhe para você; e veja os estragos que seu egoísmo de cavaleiro branco produz; veja o que sua ambição de guerra gera; perceba o que tais ações produzem no ambiente; e, por fim, note que o que segue a isto tudo é sempre o desarranjo da morte...

Sim, seja no mundo ou seja na casa da gente...

Pense nisso!...

 

Nele,

 

 

Caio

28 de junho de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

We use essential cookies and technologies in accordance with our Privacy Policy and, by continuing to browse, you agree to these conditions.
OK